quarta-feira, 25 de maio de 2011

... E isso dói!!!

Eu perguntei. Ele não respondeu. Eu quis, ele também. Mas ninguém entendeu o porquê daquela situação. A culpa é minha? Não sei. Talvez. Mas pode ser que a culpa não seja de ninguém, ou seja, da circunstância. Eu bem que poderia seguir ao teu lado, mas já vivi isso, não quero viver tudo de novo. Eu tenho meus motivos, mas eles não significam que eu não te ame mais. Eu só não quero adiar um sofrimento, nem destruir o sentimento que ainda existe.
Dia desses me peguei sentindo falta do bico que tu faz, do toque das tuas mãos macias nas minhas costas, do cheiro do teu cabelo, das caretas, que eu sempre adorei.

Adorava quando você me mimava como criança, quando você fazia as minhas vontades. Quanto me dava bronca com aquele ar de adulto amadurecido. Adorava quando pegava na minha cintura e me segurava dizendo que eu era tua, quando agarrava minha pele e me fazia sentir frágil como se o teu cuidado fosse o medo de me partir ao meio com os teus carinhos.

Agora meu coração está partido em mil pedacinhos, com a possibilidade de ti perder definitivamente. Ainda assim te adoro, e creio que tudo vai passar e um dia vou lembrar-me de tudo como um dos momentos mais lindos e felizes da minha vida.

“... Que teu afeto me afetou é fato... Sua ausência fazendo silencio em todo lugar...”

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