domingo, 3 de fevereiro de 2013

Eu não faço e nunca fiz...


Eu não faço questão de ser aceita. Nunca fiz questão de ser a melhor. Não acendo um cigarro para parecer legal e não vivo com uma garrafa de vodka para parecer liberal. Não fico com todos e nem faço questão de usar uma roupa de marca. A sociedade me deprime. Os rótulos, as falsas visões e depois vem aquela irônica frase “Odeio falsidade”. As pessoas nos pedem para mentir, nos fazem seguir linhas indesejadas e acabamos sendo bonecos totalmente manipulados por elas. Acabamos sendo mais uma peça para um inútil quebra-cabeça. Sem perceber, ao invés de subir estamos servindo de degrau. Somos mais um no meio de um monte. Apenas mais um parafuso no meio de mil ferramentas. Eles desejam uma simetria, diferenças os levam a julgar, apontar seu semelhante por pequenos detalhes. Portanto vivemos num mundo fechado para outros que apenas queriam se sentirem como parte de algo. Temos como padrão que não somos suficientes para nós mesmos, uma forma com que encontraram para nos fazerem inferiores. Mas saiba sociedade, você não me tirará a vontade do sorriso, pois a mera vontade do meu livre arbítrio me dirá que independente da situação eu não deixarei de ser eu mesma. Não mudarei meu guarda roupa, minhas palavras cabíveis ou sem sentido, a minha trilha sou eu quem dito. Sem regras, sem manequins. Agarrada aos meus princípios e meu modo único de servir a sociedade sem querer agrada-la.

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